Esporte
“Flacentrismo e Flapress: os bastidores da relação entre torcida, mídia e Clube de Regatas do Flamengo”
23/10/2025 15:11
Por Odisley Silva
No futebol brasileiro, o debate sobre a influência da mídia e das torcidas ultrapassa as quatro linhas. No centro dessa discussão aparecem dois termos: flacentrismo — usado para caracterizar o envolvimento apaixonado da torcida do Flamengo — e flapress — expressão utilizada por rivais para acusar a imprensa de beneficiar o clube carioca. Ambos falam de projeção, narrativa e poder simbólico.
O que é “Flapress”?
Segundo publicações e fóruns ligados à torcida de clubes rivais, a “flapress” seria uma atuação parcial de veículos de comunicação que dão maior destaque às conquistas do Flamengo, minimizam os feitos dos adversários e acabam ajudando na construção de sua imagem midiática. 
Por outro lado, profissionais da mídia relativizam: o repórter Carlos Gil, em entrevista, afirmou que não encontrou comprovação de que haja um direcionamento editorial sistemático a favor do Flamengo, e atribuiu a maior presença do clube à audiência e repercussão. 
O que é “Flacentrismo”?
Embora menos documentado academicamente, o termo flacentrismo aparece para descrever o flamengo como centro de todo futebol mundial, o centro de tudo e que todo futebol mundial gira em torno do flamengo e que o flamengo é o melhor time do mundo, e que ele não perde só deixa os outros vencerem por não querer ganhar o título naquele momento.
Dinâmicas de cobertura e audiência
O Flacentrista em seu mundo ver que só os jogadores do Flamengo são os melhores e não existe outros alem disso, e que se alguém fala de outro jogador que esta se destacando ele sempre apresenta um jogador do Flamengo que é para ele o melhor.
“Não existe edição combinada para favorecer um clube, mas sim uma lógica de mercado: quem gera audiência vira pauta.” — repórter Carlos Gil. 
“A FlaPress existe! Até capas manipuladas para criar sensação de dominação aparecem em fóruns.” — publicação crítica feita por blog rival. 
Reflexões finais
Flapress e flacentrismo são mais do que provocações de torcidas rivais; são reflexos de transformações no futebol-mídia, onde audiência, mercado, narrativa e identidade se entrelaçam. Resta à mídia esportiva, aos clubes e aos torcedores refletir sobre o papel de cada um: como se produz informação, como se consome e que tipo de futebol queremos para amanhã.
Odisley Silva
Engenheiro de Software, Bacharel em Direito e Gestor de Projetos. Editor Chefe, CEO da Sortechnology
Ver mais artigos